UM POUCO SOBRE ODIN, O DEUS DAS RUNAS e YGGDRASIL, A ÁRVORE CÓSMICA
Sob o ponto de vista mitológico, a invenção das runas é creditada ao deus nórdico Odin. Seu nome tem sido considerado como derivado do escandinavo arcaico “OD” que significa “vento” ou “espírito”. Tácito identificou Odin ou Woden (como por vez era chamado pelos germanos) com o Mercúrio romano, também considerado inventor da escrita, naturalmente, entre outros e variadíssimos atributos...Reza a lenda que Odim, às vezes, passeava por Midgard, a terra do meio, entre os homens.Sua descrição física, porém, indica uma reputação um tanto sinistra... Costuma ser descrito como um homem alto e magro,coberto por uma longa capa. Os cabelos, cacheados e cinzentos, espalham-se pelos ombros. Sua face possui linhas duras e tem apenas um olho, cujo azul rutilante, parece fixado à distância. O outro olho (ou o que restou dele) é tapado por um chapéu mole, de abas largas, puxadas sobre o lado cego da face. Traz um bastão de abrunheiro e tem como companheiros um lobo e dois corvos, Huginn e Munnin. Dizem que seus corvos, a cada manhã voavam pelo mundo, trazendo-lhe notícias da humanidade. E a cada manhã, ele retribuía a gentileza com riquezas, cortesia com sabedoria, e maus tratos, com vingança..Tinha o poder de ressuscitar os mortos, adivinhar o futuro, voar pelos céus em seu cavalo de oito patas e metamorfosear-se segundo seu desejo. Os viajantes costumavam encontrá-lo, quando ele passeava pelos campos gelados de Inverno, sob forma humana.
Afirma-se que Odin adquiriu seu conhecimento secreto das runas por um ato de supremo auto-sacrifício. Durante nove longos dias e noites, ficou pendurado no Yggdrasil, E ali permaneceu, mesmo enquanto a árvore era açoitada pelo vento impiedoso.Empalado por sua própria lança, era a si mesmo que oferecia como sacrifício.E ninguém lhe ofereceu comida ou bebida.. Nem mesmo Ratatosk, o esquilo que sobe e desce a árvore transmitindo os insultos da águia, no topo, para a serpente Nidhogg, no fundoFinalmente, quando sua terrível provação chegou ao fim, Odin soltou um enorme grito e agarrando as runas, soltou-se da árvore.
Ao levantar-se da morte, porém, ele aprendera muitas coisas escondidas dos homens. Sabia como curar os doentes, sabia como cegar a espada de seus inimigos e como agarrar uma flecha em pleno vôo..
Afirma-se que Odin adquiriu seu conhecimento secreto das runas por um ato de supremo auto-sacrifício. Durante nove longos dias e noites, ficou pendurado no Yggdrasil, E ali permaneceu, mesmo enquanto a árvore era açoitada pelo vento impiedoso.Empalado por sua própria lança, era a si mesmo que oferecia como sacrifício.E ninguém lhe ofereceu comida ou bebida.. Nem mesmo Ratatosk, o esquilo que sobe e desce a árvore transmitindo os insultos da águia, no topo, para a serpente Nidhogg, no fundoFinalmente, quando sua terrível provação chegou ao fim, Odin soltou um enorme grito e agarrando as runas, soltou-se da árvore.
Ao levantar-se da morte, porém, ele aprendera muitas coisas escondidas dos homens. Sabia como curar os doentes, sabia como cegar a espada de seus inimigos e como agarrar uma flecha em pleno vôo..
YGGDRASIL
Yggdrasil, é um freixo gigante que se eleva até o cosmo. Uma raiz está no horrível mundo de Niflheim, onde a serpente Nighogg se alimenta de cadáveres, e morde a própria árvore.
Uma segunda raiz situa-se em Asgard, o reino divino onde moram as Norns, três velhas que governam o destino dos homens, cujos nomes: são Destino, Ser e Necessidade e elas mantêm Yggdrasil viva, regando esta raiz com a água pura da fonte do destino. . Sem esforço podemos associá-las às Parcas gregas.
A terceira raiz está em Jotunheim, a terra dos gigantes. Por baixo dessa raiz está a fonte, onde a cabeça cortada de Mimir diz palavras duras.
Odin pagou com um de seus olhos para beber a percepção e conhecimento dessa fonte.Mas foi da própria Yggdrasil que Odin, o “Pai de tudo”, o “Deus dos muitos nomes”, obteve o segredo das runas, símbolos mágicos com os quais os homens, dali em diante, poderiam registrar e compreender suas vidas.
Afirma-se também que Odin bebeu longamente da sagrada poção, feita no caldeirão da inspiração do deus Mimer, para aprender os mistérios da vida e da morte. O preço que pagou por este conhecimento foi a perda de um olho.
Na verdade, o caldeirão é um antigo símbolo da Grande Deusa Mãe e, nestes mitos, podemos facilmente observar vestígios de outros mitos, muito mais arcaicos, de um antigo culto da lua e de magia ctônica, que aos poucos foi sendo substituído, tornando-se secundário, aos mitos patriarcais.Observe-se que o número nove, é lunar, pois representa as três fases da lua (crescente, cheia e minguante) multiplicadas por si mesmas.Na mitologia pagã, a lua era um símbolo de inspiração, poder psíquico e do aspecto feminino da Natureza, representado pelo atributo da eterna fertilidade da Mãe Terra.
Uma segunda raiz situa-se em Asgard, o reino divino onde moram as Norns, três velhas que governam o destino dos homens, cujos nomes: são Destino, Ser e Necessidade e elas mantêm Yggdrasil viva, regando esta raiz com a água pura da fonte do destino. . Sem esforço podemos associá-las às Parcas gregas.
A terceira raiz está em Jotunheim, a terra dos gigantes. Por baixo dessa raiz está a fonte, onde a cabeça cortada de Mimir diz palavras duras.
Odin pagou com um de seus olhos para beber a percepção e conhecimento dessa fonte.Mas foi da própria Yggdrasil que Odin, o “Pai de tudo”, o “Deus dos muitos nomes”, obteve o segredo das runas, símbolos mágicos com os quais os homens, dali em diante, poderiam registrar e compreender suas vidas.
Afirma-se também que Odin bebeu longamente da sagrada poção, feita no caldeirão da inspiração do deus Mimer, para aprender os mistérios da vida e da morte. O preço que pagou por este conhecimento foi a perda de um olho.
Na verdade, o caldeirão é um antigo símbolo da Grande Deusa Mãe e, nestes mitos, podemos facilmente observar vestígios de outros mitos, muito mais arcaicos, de um antigo culto da lua e de magia ctônica, que aos poucos foi sendo substituído, tornando-se secundário, aos mitos patriarcais.Observe-se que o número nove, é lunar, pois representa as três fases da lua (crescente, cheia e minguante) multiplicadas por si mesmas.Na mitologia pagã, a lua era um símbolo de inspiração, poder psíquico e do aspecto feminino da Natureza, representado pelo atributo da eterna fertilidade da Mãe Terra.
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